O Agronegócio contribuiu, mais uma vez, para o superávit comercial no 1º semestre de 2016: US$ 23,6 contra US$ 2,2 bilhões, no mesmo período do ano de 2015. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MICS).
Não há como afastar a força econômica do Agronegócio. Este é o setor da economia que mais contribuiu para este saldo comercial positivo. E se torna prioridade para a recuperação econômica do Brasil.
Os principais produtos brasileiros exportados, que contribuíram para esse superávit, são: soja em grão, US$ 13,9 bilhões; açúcar, US$ 3,1 bilhões; celulose, US$ 2,7 bilhões; carne bovina, US$ 2,2 bilhões.
O incremento das importações chinesas foi decisivo em relação ao bom resultado com a soja, cuja demanda está aquecida em face as perdas ocorridas nas safras do Brasil e Argentina. Isso acarretou escassez do produto, estimulando sua compra no mercado internacional.
O principal adquirente dos produtos brasileiros foi a China, gerando uma receita de US$ 11,4 bilhões (17,2%), que segue como principal protagonista do resultado favorável da balança comercial brasileira, particularmente quanto à compra de produtos agropecuários.
Os dados indicam, de imediato, cenário favorável para os produtores agropecuários do Brasil, com demanda crescente e câmbio favorável.
Não há dúvida: o Agronegócio prospera, independentemente de crise econômica, constituindo-se em elemento fundamental para a economia brasileira.