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Assisti, meio estupefato e ao mesmo tempo irado, a alguns debates entre os candidatos ao executivo municipal. Não há propostas: apenas baixaria! Problemas de moradia e tantas outras inversões continuam na pauta desses políticos profissionais, encastelados há décadas no poder
E o que nos deixa assustados é: que está ocorrendo atualmente na América Latina? Que movimento é esse, em que um grupo de homens tenta subverter a ordem das coisas, travestindo o errado com roupagens primorosas de uma (falsa) verdade, enganando até mesmo as almas mais precavidas?
Por que há esse grupo de homens, que pregam uma pseudo igualdade entre todos os demais seres humanos, enquanto eles querem e vivem como príncipes absolutistas, desfrutando de todas as benesses que o capital proporciona, se apropriando descaradamente do dinheiro do cidadão, arrancado dele pela via dos tributos? Eles, por certo, não querem viver em habitações coletivas. Querem mesmo são casas e apartamentos milionários; iates e aviões de ponta; carros de luxo; férias em caríssimos paraísos terrestres; sorvendo vinhos de safras raríssimas a preços exorbitantes…
O que pleiteiam esses indivíduos, ao mentir reiterada e descaradamente, para que as suas mentiras assumam ao fim ares de verdade?
O que há de podre por trás de toda essa propaganda governamental odiosa, dessa proposital e perniciosa divisão dos seres humanos em brancos e negros, ricos e pobres, homens e mulheres? O que querem com isso?
Só há uma explicação: manter-se no poder, retardando a marcha do desenvolvimento humano, locupletando-se com os vastos recursos do Erário.
Se você, caro leitor, observar o discurso político desses indivíduos que dizem “lutar pelo social”, constatará facilmente que da boca deles só partem palavras recheadas de hipocrisia. E isso amparado, não raras vezes, por uma mídia comprometida com esse falso ideário de promoção do crescimento da coletividade.
Certo é que a hipocrisia desses “líderes” está mesclada a outros “talentos” não muito condizentes àquele que pretende exercer um encargo (munus) público: a violência. O engodo. A criminalidade e a corrupção. A mentira contumaz: além de renegar a história do País, negam sistematicamente todos os atos ilícitos que lhes são imputados, mesmo ante as provas mais robustas, coligidas diligentemente pelos órgãos estatais de investigação e persecução penal.
O maior engodo empregado por esses seres consiste justamente em passar a falsa ideia de que trabalham e defendem o social, os valores ético/morais, a família, a educação, a saúde, o meio ambiente. Envolvem o povo em seu discurso essencialmente vazio, apregoando supostas conquistas sociais e doando parcas migalhas daquilo que pertence ao próprio povo, através dos auxílios governamentais.
Não que sejamos contra o oferecimento desses auxílios, ad argumentandum tantum. Eles existem em diversos países, até mesmo nos mais adiantados, com economias sólidas. Mas ao contrário do que acontece no Brasil, é comum o cidadão recusar tal ajuda, por considera-la humilhante e vexatória. Depender do Estado, para muitos indivíduos, seria assinar um atestado de incapacidade.
O certo é que o Estado brasileiro deve (ou pelo menos deveria) proporcionar condições para que o administrado possa conquistar o seu espaço através do trabalho e da educação de qualidade, únicos meios para se garantir a ascensão social do indivíduo.
Quantos já ouviram certos políticos tupiniquins afirmarem: “o pobre hoje tem a panela cheia”; ou “o pobre pode agora comprar a sua casinha e equipá-la com aparelhos último tipo”. Ora, convenhamos, isso é o mínimo que se espera de todo e qualquer governante, que assume o compromisso de cumprir a Constituição Federal, e não promover uma infundada luta de classes ou de gêneros (até porque integramos uma coletividade de pessoas sobre uma base territorial e pertencemos todos ao gênero humano).
Afinal, um dos principais objetivos da República Federativa do Brasil consiste precisamente em promover o bem de todos, sem qualquer discriminação quanto a cor de pele, sexo, religião ou região que habita (art. 2º).
Coemntários
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